quinta-feira, 23 de abril de 2009

UGT defende o fim da discriminação e exige que seguro-desemprego seja ampliado para todos os trabalhadores de todos os setores econômicos

Ministro Lupi recebe centrais para debater ampliação das parcelas do seguro-desemprego

Desde o primeiro momento a UGT foi contra esta discriminação na determinação de quais trabalhadores e de que setores poderiam ter o seguro-desemprego ampliado. O Ministério do Trabalho ao perceber a justeza da ADIn que a UGT impetrou, chamou as centrais para conversar e para tentar nos envolver, também, na redefinição de quais setores gostaríamos de ver incluídos. Nossa resposta é clara: queremos que o seguro-desemprego seja ampliado para todos. Inclusive com a inclusão de todos os estados da federação, todas as categorias profissionais. Aproveitamos a reunião também para exigir do governo uma atitude contra as práticas anti-sindicais de alguns ministérios que prejudicam o financiamento da estrutura sindical.

Leia mais: Sindicalistas solicitaram estender benefício aprovado pelo Codefat a outros setores econômicos. Atualmente 103,7 mil trabalhadores foram atendidos pelas parcelas extras

Ministro Carlos Lupi recebe proposta de ampliação de parcelas do seguro-

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, recebeu na tarde desta quarta-feira representantes das centrais sindicais para avaliar a proposta de ampliação das parcelas do seguro-desemprego para categorias atingidas diretamente pela crise financeira mundial. Atualmente o benefício de receber duas parcelas extras do seguro-desemprego já atende 103, 7 trabalhadores.

Entre os setores lembrados pelas centrais para receber a ampliação do benefício estão os de frigorífico do Mato Grosso do Sul, de metalúrgico do Paraná e de minerais no Pará. De acordo com as centrais, estas áreas também foram bastante afetadas pelas demissões sob efeito da turbulência internacional.

"O pedido das centrais é legítimo, afinal, todos são trabalhadores. Mas temos que estudar porque a medida aprovada pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), de ampliação do benefício, prevê estudos técnicos baseados no Caged para comprovar que o setor foi atingido pela crise, através de dados anteriores", afirmou Lupi, salientando que um grupo de trabalho do Codefat será responsável por realizar novos estudos.

A UGT/Nacional, foi representada pelo Vice Presidente e Dep.Fed. Roberto Santiago, Secretário de Relações Institucionais e Presidente do SECEFERGS Miguel Salaberry Filho e o Assessor Roberto Nolasco.  (Fonte: Assessoria de imprensa MTE).

Senna é tema de exposição na cidade de São Paulo

Quando escolhemos homenagear Ayrton Senna o fizemos por causa de sua postura ética e patriótica. Além da determinação permanente de vencer adversidades e conquistas vitórias permanentes. A ponto de quinze anos após o termos perdido no Dia do Trabalho de 1994, Ayrton Senna continua a emocionar os brasileiros e continua um exemplo de solidariedade e de inclusão social através do Instituto Ayrton Senna, brilhantemente gerenciado por sua irmã Viviane Senna. Vamos todos à exposição homenagear Ayrton Senna.

Leia mais: Galeria Prestes Maia recebe carro, troféus e fotos da carreira do tricampeão.

As comemorações do Dia do Trabalho em São Paulo terão uma homenagem ao piloto Ayrton Senna.

O tricampeão de F-1, falecido na data do feriado em 1994, será tema de uma exposição que tem início nesta quarta-feira (22), na Galeria Prestes Maia, localizada no Vale do Anhangabaú.

O evento, que é uma parceria entre os grupos UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras Brasileiros), NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores) e o Instituto Ayrton Senna, terá a Lotus usada pelo brasileiro em 1987, além de diversos troféus e fotos.

A abertura da exposição será às 19h30 (de Brasília), com a presença do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e do ministro dos Esportes, Orlando Silva, entre outras personalidades. O público poderá visitar a partir desta quinta, das 9 às 17h. A exposição vai até o dia 15 de maio.

No próximo dia 1º, a morte de Senna completará 15 anos. O piloto perdeu a vida em um forte acidente durante o GP de San Marino, quando estampou seu Williams no muro da curva Tamburello. (UOL)

Lula está construindo um gigante regional único, diz 'Newsweek'

Lula tem demonstrado uma capacidade de agregar valores que tem surpreendido até mesmo alguns setores do movimento sindical e, especialmente, grandes setores da nossa elite. O presidente Lula transforma o Brasil num país sério, com referências democráticas sólidas, apoiado numa economia igualmente bem estruturada. E tudo isso feito por um simples trabalhador, um ex-metalúrgico que coloca o Brasil no cenário mundial, através de alianças com países do dito terceiro mundo, entre eles os que ficam na África, e se coloca também na História para orgulho de todos nós brasileiros.

Leia mais: O Brasil vem se transformando na última década em uma potência regional única, ao se tornar uma sólida democracia de livre mercado, uma rara ilha de estabilidade em um continente conturbado e governada pelo Estado de direito ao invés dos caprichos dos autocratas. A afirmação é feita em artigo publicado na última edição internacional da revista americana Newsweek.

" Sem um manual para se tornar uma potência global, o Brasil de Lula parece estar escrevendo o seu próprio manua "

"Contando com a cobertura da proteção de segurança americana, e um hemisfério sem nenhum inimigo crível, o Brasil tem ficado livre para utilizar sua vasta vantagem econômica de seu tamanho dentro da América do Sul para auxiliar, influenciar ou cooptar vizinhos, ao mesmo tempo conseguindo conter seu rival regional problemático, a Venezuela", afirma o artigo.

Segundo a revista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "preside uma superpotência astuta como nenhum outro gigante emergente".

O artigo foi publicado menos de um mês após Lula ter aparecido na capa da Newsweek, com uma entrevista exclusiva à revista após seu encontro com o presidente americano, Barack Obama, na Casa Branca.

Poderio militar — A Newsweek observa em seu último artigo que enquanto outros países emergentes e mesmo os Estados Unidos contam com seu poderio militar como forma de afirmação, o Brasil "expressou suas ambições internacionais sem agitar um sabre". A revista observa que quando há algum conflito na região, o Brasil envia "diplomatas e advogados para as zonas quentes ao invés de flotilhas ou tanques". " Nenhum governo foi tão determinado como o de Lula em estender o alcance internacional do Brasil " O artigo também comenta que o Brasil tem se tornado uma voz mais assertiva para os países emergentes nos temas internacionais, contestando por exemplo os subsídios agrícolas dos países ricos. "Nenhum governo foi tão determinado como o de Lula em estender o alcance internacional do Brasil. Apesar de ter começado sua carreira política na esquerda, Lula surpreendeu os investidores nacionais e estrangeiros ao preservar as políticas amigáveis ao mercado de Fernando Henrique Cardoso internamente, para a frustração dos militantes de seu Partido dos Trabalhadores. Para a esquerda, ele ofereceu uma política externa vitaminada", diz a Newsweek.

Influência americana — A revista diz que os esforços brasileiros advêm da estratégia "não-declarada" de se contrapor à influência dos Estados Unidos e de dissipar as expectativas de que exerça um papel de representante de Washington", mas que nem por isso o país embarcou na "revolução bolivariana". " Lula tem controlado a região ao cooptar os vizinhos com comércio, transformando todo o continente em um mercado cativo para os bens brasileiros"

"Pelo contrário, Lula tem controlado a região ao cooptar os vizinhos com comércio, transformando todo o continente em um mercado cativo para os bens brasileiros", diz o artigo. "No fim das contas, o poder do Brasil vem não de armas, mas de seu imenso estoque de recursos, incluindo petróleo e gás, metais, soja e carne."

A revista afirma que isso também tem servido para conter a Venezuela e que a provável aprovação próxima da entrada do país de Hugo Chávez ao Mercosul não é "um endosso aos desejos imperiais de Chávez, mas uma forma de contê-lo por meio das obrigações do bloco comercial, como o respeito à democracia e a proteção à propriedade".

"Isso pode ser política de risco. Mas as apostas estão nos brasileiros. Sem um manual para se tornar uma potência global, o Brasil de Lula parece estar escrevendo o seu próprio manual", conclui a Newsweek. (BBC Brasil)

Equipe econômica admite que Brasil fechará 1º trimestre em recessão técnica

A equipe econômica já admite que o Brasil fechará o primeiro trimestre em recessão técnica, configurada quando há retração do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país) por dois trimestres consecutivos. Como mostra reportagem de Martha Beck, publicada na edição desta quinta-feira do Globo, a posição do governo se baseia no fraco desempenho da indústria no início de 2009, com retração de 17,2% na produção em janeiro e fevereiro. Mesmo assim, os técnicos ainda consideram que a economia vai encerrar o ano com crescimento, na contramão do Fundo Monetário Internacional (FMI), que anunciou na quarta-feira prever queda de 1,3% para o PIB brasileiro em 2009 .

- Existe uma grande possibilidade de o Brasil fechar o primeiro trimestre em recessão técnica diante do resultado da produção industrial. Mas nós ainda acreditamos que vamos ter crescimento positivo este ano -disse ao GLOBO um integrante da equipe econômica.

No último trimestre de 2008, o PIB recuou 3,6% em relação ao trimestre imediatamente anterior, o pior resultado desde a recessão pós-Plano Collor. Como no início de 2009 não houve uma recuperação da indústria, as chances de recessão técnica aumentaram. (Leia mais em O Globo)

Cai investimento externo na produção

Procura por ações e títulos de renda fixa voltou a aumentar em março, com saldo de US$ 844 milhões na Bovespa.

O Investimento Estrangeiro Direto (IED) foi 39% menor no primeiro trimestre do ano do que no mesmo período do ano passado, de acordo com relatório divulgado ontem pelo Banco Central. Os números da conta de capital mostram que, ao mesmo tempo em que o apetite das empresas estrangeiras por investimentos produtivos está em queda por causa da crise econômica, a procura por ações e títulos de renda fixa brasileiros voltou a aumentar no mês passado, atraída pelas melhores condições oferecidas pelo Brasil.

O fluxo de entradas menos saídas de dólares decorrentes de operações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) foi de US$ 844 milhões em março, primeiro saldo positivo desde maio de 2008. Nos últimos nove meses, entre junho e fevereiro, a bolsa brasileira havia perdido mais de US$ 17 bilhões de investidores estrangeiros. (Mais informações no Estadão)