quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Redução da jornada para 40 horas e extinção do Fator Previdenciário avançam com 6ª Marcha da Classe Trabalhadora

Marcha dos Trabalhadores reúne 15 mil pessoas no DF
Redução da jornada de trabalho e valorização do salário mínimo são algumas das reivindicações dos sindicatos.
Organizada pelas seis maiores centrais sindicais do País, a 6ª edição da Marcha da Classe Trabalhadora está ocorrendo em Brasília desde as 10 horas da manhã desta quarta-feira, 11. Neste início de tarde, os manifestantes estão concentrados no gramado em frente ao Congresso Nacional, depois de marcharem por um trecho de aproximadamente quatro quilômetros ao longo da pista que dá acesso à Esplanada dos Ministérios.
De acordo com o Batalhão da Polícia Militar, cerca de 15 mil pessoas participam da manifestação. A expectativa das centrais sindicais, entretanto, era de reunir em torno de 30 mil trabalhadores na capital federal. O trânsito no local está bastante confuso devido à interdição de três das seis faixas de rolamento da pista que ficaram reservadas aos manifestantes.
Segundo o cronograma divulgado pelas assessorias das centrais sindicais, os presidentes das entidades vão se reunir no início da tarde com o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer, no gabinete da presidência. Mais tarde, os sindicalistas se reunirão com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
Nos encontros, os representantes das centrais sindicais vão entregar as reivindicações dos trabalhadores que integram a pauta da marcha. Entre elas estão a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, a aprovação do projeto de lei de valorização do salário mínimo (PL 01/07), a ratificação das convenções 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que regulamenta negociações com os servidores públicos, e da convenção 158 da OIT, que proíbe as demissões imotivadas. A pauta inclui ainda a exigência de discussões das regras de exploração do petróleo na camada pré-sal com representantes dos trabalhadores. (Fonte: Estadão)

Regulamentação da profissão de comerciário é debatida na CAS
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) realiza audiência pública para discutir a regulamentação da profissão de comerciário. A iniciativa para o debate foi dos senadores Paulo Paim (PT-RS) e Ideli Salvatti (PT-SC).
A audiência tem a finalidade de instruir a votação de projetos que regulamentam a profissão de comerciário (PLS 115/07 e PLS 152/07), de autoria de Paulo Paim e Pedro Simon (PMDB-RS). A matéria será relatada na CAS pela senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN), presidente da comissão.
Foram convidados para discutir o tema os representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) - Lucilene Binsfeld; da Força Sindical - Luiz Carlos Motta; da União Geral dos Trabalhadores (UGT) - Ricardo Patah; da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - Giomar Vidor; da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio - José Augusto da Silva Filho; e o presidente da Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado de Santa Catarina, Francisco Alano.
A reunião acontece na sala 2 da ala Alexandre Costa. (Senado Federal)

Fator Previdenciário e Reajuste da Aposentadoria – UGT consolida apoio à Cobap
O presidente da Cobap, Warley Martins, foi convidado especial da 8ª reunião nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT). Com a questão do reajuste dos benefícios previdenciários cada vez mais em evidência, a reunião teve início com o assunto do projeto PL 01/07 que ainda dá esperança a milhões de aposentados brasileiros, e com o fim do fator previdenciário, bandeira de luta também levantada pela União Geral dos Trabalhadores.
Segundo o presidente da UGT, Ricardo Patah, a entidade entende que a questão do projeto que reajusta os benefícios dos aposentados não deve ser negociada com o governo, que chegou a cogitar o aumento de 7,7 esta semana, mas sim votada integralmente pela Câmara dos Deputados. “Chegou a hora de o governo respeitar quem ajudou a construir este país”, ponderou Patah.
Warley Martins justificou aos trabalhadores presentes a necessidade absoluta da aprovação do projeto na íntegra. “Quando estamos na ativa, temos direito a plano de saúde, vale alimentação, entre outros benefícios. Ao nos aposentar perdemos isso tudo e ainda sofremos perdas reais na nossa aposentadoria”, afirmou o presidente da Cobap.
O presidente da Cobap aproveitou também para agradecer o apoio da UGT e de outras entidades que aderiram à bandeira dos aposentados. “Somos gratos ao apoio e parceria da UGT, e também da Nova Central, CTB, FST e Conlutas. O movimento só tem crescido e nós devemos isso também à vocês”, disse Warley, reconhecendo a importância da união pela causa. A reunião da UGT aconteceu durante o dia 10, no Hotel Nacional, em Brasília. (Rede Notícia)