sexta-feira, 23 de abril de 2010

Garis e varredores de São Paulo anunciam greve para a próxima terça-feira

Seminário Nacional de Formação de Quadros em Comunicação

Acontece, hoje, na sede da Fentec em São Paulo, a última etapa do Seminário Nacional de Formação de Quadros em Comunicação. O evento tem a participação de jornalistas e diretores da UGT vinculados à comunicação de suas entidades. Teve ontem palestra de Sérgio Gomes, da Oboré; de Enrique Sosa, do Incasur e de Marco Roza, da UGT. Hoje, no encerramento, acontece a palestra de João Franzin, da Agência Sindical e um workshop coordenado por Marco Roza. A interação entre os profissionais tem dado o tom no seminário que buscam, juntos, padronizar os critérios editoriais da UGT e os incentivos permanentes de coordenar os conteúdos a favor dos princípios básicos da UGT em torno da inclusão social e de um sindicalismo ético, cidadão e inovador.

GARIS E LIXEIROS ENTRAM EM GREVE NA TERÇA POR SALÁRIO MELHOR

Garis e lixeiros de São Paulo decidiram entrar em greve a partir de terça. A decisão foi tomada ontem à noite em assembleia da categoria e, caso se concretize, vai agravar a crise da limpeza urbana na cidade. A categoria reivindica reajuste de 7,3%, o equivalente à inflação mais 50% desse índice. As empresas oferecem só a reposição do período. As empresas do setor pedem aumento do repasse da prefeitura. (Folha)

Dia Internacional do Livro

O Dia Internacional do Livro teve a sua origem na Catalunha, uma região semi-autônoma da Espanha.
A data começou a ser celebrada em 7 de outubro de 1926, em comemoração ao nascimento de Miguel de Cervantes, escritor espanhol. O escritor e editor valenciano, estabelecido em Barcelona, Vicent Clavel Andrés, propôs este dia para a Câmara Oficial do Livro de Barcelona.
Em 6 de fevereiro de 1926, o governo espanhol, presidido por Miguel Primo de Rivera, aceitou a data e o rei Alfonso XIII assinou o decreto real que instituiu a Festa do Livro Espanhol.No ano de 1930, a data comemorativa foi trasladada para 23 de abril, dia do falecimento de Cervantes.
Mais tarde, em 1996, a UNESCO instituiu 23 de abril como o Dia Mundial do Livro e dos Direito de Autor, em virtude de a 23 de abril se assinalar o falecimento de outros escritores, como Josep Pla, escritor catalão, e William Shakespeare, dramaturgo inglês.
No caso do escritor inglês, tal data não é precisa, pois que em Inglaterra, naquele tempo, ainda utilizava o calendário juliano, pelo que havia uma diferença de 10 dias apara o calendário gregoriano usado em Espanha. Assim Shakespeare faleceu efectivamente 10 dias depois de Cervantes.

Três maiores bancos detêm 54% dos depósitos, diz estudo

Os últimos anos marcaram o aprofundamento da concentração bancária no Brasil: um número menor de instituições financeiras passou a dominar uma fatia maior do mercado. Todavia, tal movimento não implicou piora da concorrência, defende a consultoria Tendências em estudo apresentado ontem.
Do total de depósitos do mercado nacional, 54,5% estavam nas mãos dos três maiores bancos do país em junho de 2009. Um ano antes, esse percentual era de 46,3%. As gigantes operações de fusão e aquisição -como Itaú/Unibanco e Banco do Brasil/Nossa Caixa- aprofundaram essa realidade.
"Houve um aumento na concentração bancária. Mas isso não implica necessariamente uma piora da concorrência", afirmou Márcio Nakane, um dos responsáveis pelo estudo da Tendências. "A conclusão é que não há uma relação tão forte como se imagina entre concentração e concorrência", diz.
Os níveis de concentração do setor bancário no Brasil estariam em linha com o observado nos países mais ricos. Isso ao menos até antes das mudanças provocadas pela crise financeira -o estudo contempla dados dos bancos internacionais apenas até o ano de 2007.
A expansão da fatia dos três maiores bancos do país -Banco do Brasil, Itaú Unibanco e Bradesco- no segmento de crédito subiu de 41,4% do mercado no fim do primeiro semestre de 2008 para 48,5% um ano depois. (Folha)

Brasil vai agir antes que economia superaqueça

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, minimizou nesta quinta-feira preocupações sobre superaquecimento da economia brasileira, dizendo que o Banco Central (BC) e o governo vão tomar as ações necessárias caso os riscos aumentem.

Antes do encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) na próxima semana, em que o BC deve elevar a Selic pela primeira vez em quase dois anos, Mantega afirmou que a economia está melhorando, mas ainda na horizontal.

Os formuladores de política monetária vão atingir as metas de inflação em 2010, disse ele, prevendo alta nos preços entre 4,5 e 5 por cento neste ano. Isso se equipara à meta de inflação de 4,5 por cento, com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

"A economia do Brasil não está superaquecida. Se de alguma forma isso acontecer, vamos tomar medidas", afirmou Mantega a jornalistas ao chegar a encontros entre ministros de Finanças em Washington.

"Ainda não identifiquei inflação de demanda", acrescentou.

Os últimos relatórios do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgados nesta semana apontaram riscos de superaquecimento na economia brasileira, que tem se recuperado rapidamente da crise amparada por isenções fiscais e pelo aumento de fluxos de investimento.

Os analistas esperam firmemente que o Copom eleve a taxa de juros na reunião de 28 de abril em entre 0,5 e 0,75 ponto percentual.

QUESTÃO CAMBIAL — Não há preocupações de que o aumento no juro básico brasileiro, numa época em que os custos de financiamento em economias avançadas ainda estão nas mínimas históricas, possa atrair capital especulativo e piorar os problemas decorrentes de um real apreciado.

O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, alertou mais cedo que grandes fluxos de capital para economias emergentes elevam o risco da formação de bolhas de ativos.

O Brasil tentou no ano passado frear a valorização do real ao impor uma taxa sobre entradas de capital. Mais recentemente, preocupações com o fortalecimento da moeda levaram o Banco Central a realizar leilões de compra de dólar no mercado à vista para enxugar liquidez do mercado.

Mantega disse que não há necessidade de controles de capital no momento e afirmou que não existe risco da formação de bolhas de ativos. Mas o ministro reiterou o receio do país com a taxa de câmbio.

"Não é bom que o real de fortaleça", afirmou Mantega. "Isso é válido não somente em relação à moeda chinesa, mas em relação ao dólar", acrescentou.

Uma das quatro economias que formam o Bric, o Brasil tem elevado o tom sobre a questão cambial da China, com o presidente do BC, Henrique Meirelles, dizendo que um iuan mais forte é "essencial" para uma economia mundial equilibrada.

Mantega disse que não é contra a taxação sobre bancos discutida nos encontros desta semana, mas ponderou que isso não se aplica ao Brasil, cujo sistema bancário enfrentou a crise financeira global relativamente bem.

O ministro afirmou ser a favor da taxação sobre tomadores de risco.

"Uma taxa sobre risco poderia ser aplicada no Brasil", disse, citando instituições com alto nível de alavancagem e que assumem muito risco. (O Globo)

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Câmara rejeita proposta que mudava prazo para pagamento de férias.

Roberto Santiago recomendou a rejeição do projeto, que segundo ele poderia prejudicar trabalhadores.

A Comissão de Trabalho, de Administração e de Serviço Público rejeitou no último dia 7 o Projeto de Lei 7334/06, do Senado, que estabelecia que o prazo para o fim do direito do empregado de pedir, ao empregador, o pagamento das férias começaria a ser contado após a rescisão do contrato de trabalho. Como o projeto tramitava em caráter conclusivoRito de tramitação pelo qual o projeto não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo. O projeto perderá esse caráter em duas situações: - se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); - se, depois de aprovado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. e essa era a única comissão encarregada de analisar o seu mérito, ele agora será arquivado, a menos que haja recurso para votação em plenário.

Hoje, a Consolidação das Leis do Trabalho (Decreto-Lei 5452/43) determina que esse prazo começa a ser contado 12 meses depois da aquisição do direito ao período de férias. Esse também é o marco inicial para a contagem da prescrição do direito de reclamar a concessão das férias enquanto o contrato de trabalho continuar vigente.

O senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), autor da proposta, argumenta que o prazo só deveria ser contado a partir da rescisão do contrato para proteger o trabalhador, pois "ninguém em sã consciência reclama judicialmente do empregador enquanto permanece o vínculo de emprego".

O primeiro parecer, do deputado Edinho Bez (PMDB-SC), defendia a aprovação da matéria, mas foi derrubado pela comissão. O parecer vencedorParecer que espelha a posição majoritária dos membros de uma comissão quando esta rejeita o parecer do relator originário. foi do deputado Roberto Santiago (PV-SP), contrário à proposta. De acordo com Santiago, o projeto está incompleto e se fosse aprovado prejudicaria os trabalhadores: “A proposta deveria também estabelecer o direito do empregado de solicitar as suas férias a qualquer tempo”, argumentou. (Agência Câmara)