sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Lula é o melhor presidente que o Brasil já teve

Por que Lula é o melhor presidente do Brasil?
Sem o devido distanciamento, a gente só percebe que vive um momento histórico intuitivamente. É o que acontece agora quando analisamos o governo Lula e nos antecipamos aos registros da História do Brasil para afirmar que o presidente Lula é e será tido como o melhor presidente do nosso País.
Nossa intuição é sustentada pelas manifestações populares, das grandes massas e do conjunto de toda a sociedade, aí incluídos ricos e pobres, de todas as regiões do País, que garantem a Lula e ao seu governo uma aprovação na casa dos 80%.
Apoiamos nossa análise, também, no Brasil real que acumula uma vasta memória histórica de grande e permanente exclusão social e econômica, que se insere no nosso DNA de 510 anos de vivência num Brasil continente, onde 1% da Nação retém metade das riquezas, ainda. E que os outros 99% se viram com o resto da renda e de toda a pobreza acumulada ao longo dos séculos.
Mas Lula e seu governo mudaram a História do Brasil para melhor. Por isso, recolhe agora aprovação recorde, que nada mais é do que o reconhecimento em tempo real de um povo muito mais bem informado, com acesso quase universal à televisão, ao rádio e com grande exposição às novas mídias.
Hoje, os trabalhadores brasileiros registram o salário mínimo de R$ 510,00. Que significou, quando foi reajustado em 1o. de janeiro deste ano, um aumento de 9,68% sobre os R$ 465,00 e um aumento real, descontada a inflação, de 6,02%. O que permitiu a entrada na economia de novos R$ 26,6 bilhões, ou seja, uma transferência de renda para o bolso da classe trabalhadora. E desde 2003, o salário mínimo, que tem como relator o nosso vice-presidente licenciado o deputado Roberto Santiago, acumula uma alta de 60,40% com um aumento real de 44,95%.
Quem não tem nem mesmo a esperança do salário mínimo tem o apoio de sobrevivência da Bolsa Família. Atualmente, mais de 11 milhões de famílias são atendidas pelo programa em todos os municípios brasileiros. Que receberam, só em 2010, R$ 13,7 bilhões transferidos diretamente para seus estômagos e às suas necessidades básicas, num apoio e sustentação àqueles brasileiros que ainda são vitimas de uma exclusão absoluta e absurda.
Quando olhamos para os índices de desemprego, nossa intuição que coloca Lula como o melhor presidente que já tivemos é novamente confirmada. A taxa de desemprego ficou em 6,9% em julho deste ano, conforme informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a menor para meses de julho desde 2002, quando teve início a série histórica do instituto.
Mas neste ambiente de acertos do governo Lula, a classe trabalhadora brasileira soube aproveitar o momento histórico e confirmar seus avanços. Nos organizamos nacionalmente e consolidamos as centrais sindicais que foram, formalmente, reconhecidas neste governo. A UGT assimilou esse DNA e com seu lema “sindicalismo cidadão, ético e inovador”, é uma das centrais que mais cresce. Com a unidade na ação da UGT com as demais centrais, ampliamos nossa mobilização e melhoramos nossas negociações salariais com reflexo direto em nossos bolsos.
No primeiro semestre de 2010, os sindicatos registraram o melhor saldo de negociações salariais em 15 anos, com 97% das categorias atingindo reajuste salarial igual ou superior à inflação na negociação da data-base. Associado ao aumento das contratações, essa alta salarial resultou em um aumento de 3% na massa salarial das seis regiões metropolitanas do país, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Apenas em julho, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores aumentou 2,2% sobre junho. Com essa alta, ele atingiu R$ 1.452,50 - o maior registrado em toda a série histórica apurada pelo governo. A ponto de José Silvestre, coordenador de relações sindicais do Dieese ter declarado à imprensa: "Os sindicatos vivem seu melhor momento. A economia avança rápido e a inflação é inferior à dos últimos dois anos".
Ou seja, o governo Lula mais do que se confirmá-lo como o melhor presidente que o Brasil tem e terá também ajudou nossa Nação a criar parâmetros para o futuro. Lula é, a partir de agora, a referência dos avanços sociais no Brasil, da geração de riqueza com distribuição de renda, do apoio aos mais humildes com a consolidação de alternativas e de oportunidades para escapar mesmo da miséria.
Um caminho que foi amplamente confirmado durante o teste que o governo Lula e o Brasil passaram na recente crise mundial.
Foi quando se percebeu que tanto a valorização do salário mínimo, quanto a transferência de renda através do Bolsa Família e do salário mínimo criaram a consolidação do mercado interno no Brasil, com a inclusão de novos 30 milhões de consumidores, como movimentação rápida e ascendente em todos os estratos sociais.
A UGT acredita nos parâmetros e nos caminhos que o governo Lula desenha para o Brasil. Mas também reconhece que ainda falta muito a ser feito. Apenas os seus 8 anos de governo, não serão capaz de corrigir todas as distorções econômicas e sociais de 510 anos. Precisamos de instaurar a Revolução na Educação, precisamos de melhorar, e muito, a Saúde Pública e, levar a sério e resolver através de decisões e mobilizações políticas o gravíssimo problema de Segurança Pública do Brasil.
Mas já temos as ferramentas sociais básicas. Ou seja, um povo muito mais bem informado. Uma classe trabalhadora muito bem organizada. E uma Nação que aprendeu a acreditar no seu presente e no seu futuro e que, cidadã, imporá aos próximos presidentes, independente de quem seja eleito, o jeito Lula de governar o Brasil. Ou seja, o caminho está traçado. E será, com a participação direta da classe trabalhadora brasileira, um caminho sem volta e rumo à inclusão social, econômica e cidadã.
(Ricardo Patah, presidente nacional da UGT)


Leia o clipping do dia:
Emprego: 97% dos reajustes salariais cobriram alta da inflação
Noventa e sete por cento das negociações realizadas no 1º semestre de 2010 conseguiram índices de aumento igual ou acima da inflação, apontou um levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta quinta-feira.
De acordo com a pesquisa, o desempenho foi superior aos dois anos anteriores, de 89% em 2008 e 93% em 2009. A pesquisa foi realizada tendo como base 290 negociações por ano.
Segundo o Dieese, "a melhora no resultado dos reajustes é um indicativo do bom momento por que passa a negociação coletiva brasileira, em sintonia com a evolução dos indicadores econômicos do País".
Segundo a instituição, dentre estes 97% que conseguiram aumento igual ou acima da inflação, 88% tiveram elevação real em seus vencimentos, superando a inflação. O resultado é quase 10 pontos percentuais do que o conseguido no ano anterior. Destes, 63% dos vencimentos foram ajustados para até 2% acima da inflação.
Para o Dieese, "dentre os fatores que contribuíram para o resultado dos reajustes salariais no primeiro semestre de 2010, devem ser destacados a retomada vigorosa do crescimento econômico brasileiro, com reflexos no aumento da contratação de trabalhadores com registro em carteira e a queda nas taxas de desemprego". (Invertia, Terra)

Desemprego fica em 6,9% em julho e é o menor desde 2002, diz IBGE
Em junho, taxa de desocupação havia caído para 7%. Salário médio subiu 5,1% na comparação anual.
A taxa de desemprego ficou em 6,9% em julho, conforme informações divulgadas nesta quinta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a menor para meses de julho desde 2002, quando teve início a série histórica do instituto.
No mês anterior, junho, o índice havia ficado em 7%. Já em julho do ano passado, a taxa registrada foi de 8%.
No mês, a quantidade de desempregados ficou estável em 1,6 milhão de pessoas. Já em relação a julho do ano passado, houve queda de 11,3%. O número de pessoas ocupadas também permaneceu igual no mês, em 22 milhões. No entanto, na comparação anual, cresceu 3,2%. A estabilidade também foi registrada no número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado - em julho, foram verificados 10,2 milhões pessoas. Em relação a julho de 2009, houve alta de 5,9%.
Salários — O rendimento médio real dos trabalhadores, no geral, independentemente da ocupação, cresceu 2,2% em julho, ficando em R$ 1.452,50. No ano, o aumento foi de 5,1%.
Tipo de ocupação Salário em julho 2009 Salário em junho 2010 Salário em julho 2010
Empregados com carteira no setor privado R$ 1.323,74 R$ 1.319,53 R$ 1.352,80
Empregados sem carteira no setor privado R$ 908,61 R$ 992,57 R$ 1.062,20
Militares e funcionários públicos R$ 2.464,83 R$ 2.528,77 R$ 2.574,80
Pessoas que trabalharam por conta própria R$ 1.174,85 R$ 1.170,08 R$ 1.197,90
Por regiões — Entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE, a maior variação da taxa de desocupação foi verificada em Recife, que passou de 8,6% em junho para 10% em julho. Na comparação com julho do ano passado, foram registrados recuos de 1 ponto percentual em Belo Horizonte, de 0,9 no Rio de Janeiro, de 1,7 em São Paulo e de 1 em Porto Alegre.
Na pesquisa, são estudadas as taxas de desocupação em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.
Por setores — Em relação a julho de 2009, a população ocupada nas seis regiões metropolitanas ficou estável em todos os tipos de atividade. Já na comparação anual, houve alta na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água (7,1%), educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social (4,5%) e de outros serviços (5,6%). A única queda registrada foi no segmento de serviços domésticos (-5,4%).
Em julho, o rendimento médio real dos trabalhadores teve alta em Recife (2,1%), Salvador (1,4%), Belo Horizonte (4,9%), Rio de Janeiro (2,0%) e São Paulo (2,2%). Na contramão, foi registradas queda em Porto Alegre, de 1,2%.
Em relação ao mesmo período do ano passado, todas as regiões tiveram alta. Em Recife foi de 11,7%, Salvador, de 2,3%, Belo Horizonte, de 8,4%, Rio de Janeiro, de 4,3%, São Paulo, de 4,4%, e Porto Alegre, de 6,1%. (G1)

Fiesp prevê alta de 11% na atividade da indústria no ano
O diretor do Departamento de Pesquisa e Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Francine, afirmou hoje que o Indicador do Nível de Atividade (INA) da indústria paulista deve avançar perto de 11% neste ano. A marca é menor que a da estimativa anterior, de avanço de 15%. De acordo com técnicos da entidade, a revisão foi feita devido à desaceleração da economia no segundo trimestre, que foi mais vigorosa que o esperado.
Em função do menor ritmo do Produto Interno Bruto (PIB) do trimestre passado, o INA de junho registrou queda de 0,6% ante maio, com ajuste sazonal, e retração de 0,3%, sem ajuste. Na avaliação de Francine, mesmo que a economia apresente um bom ritmo de expansão de agosto até dezembro será muito difícil que o INA supere a alta de 11% neste ano. Embora avalie que o indicador deve apresentar avanços mensais entre 0,5% e 0,9% de agora até o fim do ano, ele ressaltou que, para atingir uma marca superior aos 11% em 2010, o índice precisaria subir pelo menos 1% ao mês até dezembro. "Isso será muito difícil de ocorrer", comentou o diretor.
Apesar do nível de atividade da economia apresentar um bom ritmo de alta, que leva o Ministério da Fazenda a prever que o PIB vai crescer 6,5% este ano, Francine observou que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) paulista apresenta patamares confortáveis. O Nuci caiu de 81,8% em junho para 81,5% em julho, com ajuste sazonal. Sem o ajuste, houve uma leve oscilação de 82,8% para 82,7%.
Francine apontou que há setores com produção em alta velocidade, como o que representa a fabricação de carvão coque, refino de petróleo, combustíveis nucleares e produção de álcool, que tem um Nuci de 98,2% em julho, pouco abaixo do 98,7% apurados em junho. Ele também destacou que o segmento produtor de veículos automotores tem um bom nível de utilidade. Porém, notou que o Nuci está, no geral, em patamares confortáveis. (Estadao)

Lula sanciona lei que pune falar mal de pai e mãe para filho
Presidente vetou dois artigos, entre eles um que previa prisão por falsa denúncia de conduta.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que estabelece punição para familiar que tenta desconstruir a imagem de pai e mãe para o filho, ato conhecido como alienação parental.
A sanção vai ser publicada amanhã no "Diário Oficial da União", mas a Casa Civil não informou quando as novas regras passam a valer.
O presidente vetou dois artigos da lei. O primeiro propunha a possibilidade de mediação extrajudicial para solucionar disputa entre os pais, o que o governo considerou inconstitucional.
O segundo estabelecia pena de seis meses a dois anos de detenção para quem fizesse denúncia falsa de conduta que pudesse levar à redução da convivência com a criança com o pai ou a mãe.
O governo considerou que essas medidas poderiam ser prejudiciais para a criança e que, além disso, já existem outros mecanismos punitivos para casos como esse, entre eles a inversão de guarda.
Entre os atos que configuram alienação parental, segundo a lei, estão a tentativa de dificultar o contato da criança com os genitores e as visitas regulamentadas, omitir informações para a criança, mudar de cidade ou país para prejudicar o convívio com o genitor. (Folha)

Massa salarial cresce 3% em julho e vai impulsionar consumo
O mercado de trabalho entrou no segundo semestre com desemprego em queda e renda em alta, quadro que cria um ambiente favorável ao aumento da demanda.
No primeiro semestre, os sindicatos registraram o melhor saldo de negociações salariais em 15 anos, com 97% das categorias atingindo reajuste salarial igual ou superior à inflação na negociação da data-base. Apenas em julho, o rendimento médio real habitualmente recebido pelos trabalhadores aumentou 2,2% sobre junho. Com essa alta, ele atingiu R$ 1.452,50 - o maior registrado em toda a série histórica apurada pelo governo.
Associado ao aumento das contratações, essa alta salarial resultou em um aumento de 3% na massa salarial das seis regiões metropolitanas do país, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desemprego manteve em julho a trajetória de queda retomada em maio. O índice calculado pelo IBGE referente à proporção da População Economicamente Ativa (PEA) que está sem emprego ficou em 6,9% em julho, um recuo de 0,6 pontos percentuais em apenas dois meses. Para economistas consultados pelo Valor, a taxa de desemprego vai manter o patamar inferior a 7% até o fim do ano, e, para Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, a taxa vai recuar a 5,7% em dezembro. "Nunca tivemos nada parecido com esse número e com esse ritmo", diz ele.
Ao mesmo tempo que o desemprego recua, o rendimento médio habitualmente recebido cresce. Na comparação anual, à exceção dos operários da indústria, todas as outras categorias apresentam avanços expressivos, tendo os 14,1% nos salários dos trabalhadores da construção civil à frente.
Os ganhos salariais em julho ampliam o fenômeno verificado no primeiro semestre do ano. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), 281 dos 290 sindicatos que tem data-base entre janeiro e junho e registraram seus acordos trabalhistas no Dieese, obtiveram reajustes salariais iguais ou superiores ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), medido pelo IBGE.
Dos 290 sindicatos, o equivalente a 88% conquistou reajuste superior ao INPC, cuja média acumulada em 12 meses para cada data-base foi de 4,89%. A maior parcela, 40,3%, conquistou reajuste real entre 0,01% e 1%, mas o fator mais importante para sinalizar o ritmo da atividade é que os acordos mais vantajosos - superiores a 2% de aumento real - foram conquistados por um número recorde de categorias.
"Os sindicatos vivem seu melhor momento. A economia avança rápido e a inflação é inferior à dos últimos dois anos", diz José Silvestre, coordenador de relações sindicais do Dieese. Nos primeiros seis meses de 2010, a inflação média acumulada em 12 meses, medida pelo INPC, foi inferior à de 2008, quando a economia também crescia de modo acelerado, e à de 2009, quando se recuperava da crise mundial - 5,67% e 6,06% respectivamente. Para Silvestre, os resultados serão ainda mais favoráveis neste segundo semestre.
Segundo João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, os sindicatos têm em mente o slogan eleitoral de Bill Clinton, quando se elegeu presidente dos Estados Unidos pela primeira vez, em 1992. "Dizemos à todos os nossos dirigentes sindicais: "É a economia, estúpido". Com o PIB crescendo a 7%, não podemos negociar reajustes pequenos", diz.
Divulgados ontem, os números do IBGE e do Dieese ajudaram a consolidar, entre os analistas, a percepção de que a atividade será mais aquecida no terceiro trimestre deste ano em relação ao período de abril a junho. O avanço da massa salarial no mês passado foi de 3% sobre junho, ritmo que liga o sinal de alerta dos economistas.
"Boa parte do que o Banco Central expressou na última ata quanto à desaceleração da economia, como crédito perdendo força, geração de emprego formal arrefecendo e rendimentos mais fracos, estão todos em alta. O cenário não é de estabilidade, mas de manutenção do ciclo de aperto de juros", avalia Bernardo Wjuniski, economista da Tendências Consultoria. A consultoria aposta que, embasados pelos resultados do mercado de trabalho, os diretores do BC vão elevar a Selic em mais 1,0 ponto percentual até o fim do ano, fechando 2010 em 11,75% ao ano. "Aumento de rendimento real e queda no desemprego é consumo na veia", diz Wjuniski.
Com estimativa de 7,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, os economistas do Itaú Unibanco avaliam que o BC não vai alterar a Selic antes de dezembro pois a reunião da semana que vem ocorre após três meses consecutivos de inflação zerada. Para Aurélio Bicalho, economista do banco, o país já passou pela primeira fase de recuperação da crise. "O emprego acelerou primeiro, agora assistimos ao salto nos salários", diz.
Especialista em preços e mercado de trabalho da LCA Consultores, o economista Fabio Romão avalia que os ganhos continuarão crescentes em todas as categorias, "mas principalmente na construção civil". Trata-se, avalia Romão, do setor com maior demanda e, inclusive devido a isso, com grande escassez de mão de obra especializada. "Isso é tudo o que um sindicato quer. O país como um todo está crescendo, seu setor em particular, e há falta de trabalhadores". (Valor)