segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Inclusão feminina no mercado de trabcalho gera ganhos em produtividade, confirma o Banco Mundial

Aposta na inclusão de mulheres no mercado de trabalho gera também ganhos em produtividade


Por Ricardo Patah, presidente nacional da UGT

A UGT sempre defendeu a inclusão das mulheres, em condições absolutamente iguais a dos homens, como também defende a inclusão de afrodescendentes, de deficientes físicos e de todo e qualquer trabalhador, independente do credo, da origem regional, para assim se consolidar um Brasil mais justo e mais igualitário. Decisão que nos orgulha muito pelos aspectos democráticos e que se comprova, pela pesquisa divulgada pelo Banco Mundial, pelos reflexos que tem na possibilidade de aumentar a produtividade, em até 25%. Num ambiente produtivo em que predomine o respeito e a igualdade de fato de oportunidades, tanto homens quanto mulheres, como todo e qualquer trabalhador, produz mais por se sentir respeitado na sua vontade de contribuir para a sua comunidade e para o seu país, com retornos para suas famílias através de salários e participação na riqueza que ajuda a criar.


Leia o clipping de hoje, por favor:


Oportunidade para mulheres aumenta produção, diz Bird
Sem discriminação de gênero no mercado de trabalho, produtividade subiria até 25%, de acordo com pesquisa. Relatório do Banco Mundial também mostra avanços, como aumento das mulheres em universidades.
Se homens e mulheres tivessem oportunidades iguais para obter um emprego, a produtividade no mercado de trabalho em nível mundial poderia ter um crescimento entre 3% e 25%.
Na América Latina, o aumento da produtividade poderia chegar a 16%. A estimativa é de relatório do Banco Mundial sobre igualdade de gênero e desenvolvimento.
"A mensagem principal é a de que a igualdade de gênero não só é importante por si mesma mas também faz parte de uma política econômica inteligente", diz Ana Revenga, uma das autoras.
O relatório do Banco Mundial tem como referência pesquisas realizadas por diversos pesquisadores autônomos e organismos internacionais nas últimas décadas.
De acordo com o relatório, as mulheres continuam sendo as maiores responsáveis pelas atividades domésticas e ainda enfrentam discriminação em determinados nichos de trabalho vistos como "tipicamente masculinos".
Assim, elas se tornam maioria no mercado informal e são empregadas com maior frequência em atividades de menor remuneração.
"As mulheres são condicionadas a aceitar esses lugares que garantem menos direitos trabalhistas porque não conseguem entrar em outros mercados de trabalho, principalmente porque precisam compatibilizar as tarefas do lar com as tarefas produtivas", avalia Télia Negrão, coordenadora da Rede Nacional Feminista de Saúde.
Para ela, a principal forma de interromper o ciclo se dá por políticas públicas.
O investimento do governo na construção de creches e escolas e na realização de programas de planejamento familiar são algumas alternativas.
NO CAMPO -- O relatório do Banco Mundial afirma ainda que a desigualdade de gênero também se reproduz no meio rural.
Dados da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) apontam que a produção agrícola em países em desenvolvimento aumentaria até 4% se homens e mulheres tivessem o mesmo acesso a crédito e insumos.
Em 2002, segundo o relatório, as mulheres possuíam menos de 11% das propriedades de terra no Brasil.
Apesar dos obstáculos, o relatório aponta avanços expressivos: nos últimos 30 anos, mais de 500 milhões de mulheres foram incorporadas ao mercado de trabalho.
"Um dos fenômenos mais notáveis é o aumento massivo da matrícula universitária através do mundo. Para os homens, ela foi multiplicada por quatro nas últimas duas décadas. Para as mulheres, foi multiplicado por sete", afirma Ana Revenga. (Folha)


Invasão de produtos chineses tem provocado fechamento de indústrias no Brasil, aponta levantamento

Produtores nacionais estão preocupados com a desindustrialização provocada pela invasão dos produtos chineses nos últimos anos. Levantamento da Comissão de Defesa da Indústria Brasileira (Cdib) aponta que, na última década, várias indústrias fecharam as portas após o avanço das importações chinesas.

No segmento de escovas, por exemplo, das 40 empresas que há dez anos estavam no mercado, apenas duas mantêm as atividades industriais. Para o presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Vassouras, Escovas, Pincéis e Similares (ABVEP) e membro fundador da Cdib, Manolo Canosa, a desativação do parque industrial significa a “morte” do setor com perdas irreparáveis, incluindo de empregos.

“Quando se desativa uma indústria, independentemente do setor, perde-se toda a mão de obra técnica porque o setor morreu. Daqui a pouco não vai existir indústria para gerar empregos. A cada produto comprado da China, se exclui um emprego aqui [no Brasil] e se cria um na China”, lamenta.

Das três empresas brasileiras produtoras de ímã de ferrite (material utilizado na fabricação de alto-falante), apenas uma continua com as atividades industriais. Segundo o diretor da companhia Roberto Barth, a valorização do real diante da desvalorização do yuan (moeda chinesa) torna a concorrência impraticável e desleal. “As nossas indústrias não têm como concorrer com essa invasão predatória chinesa. A defasagem cambial inviabiliza qualquer tipo de concorrência”, comenta.

Na tentativa de reduzir a entrada ilegal dos produtos chineses, Barth denunciou ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) a manobra feita por indústrias da China que declaravam produzir em Taiwan para driblar o pagamento de taxas antidumping. “O próprio exportador chinês me ofereceu a compra desses produtos com entrada ilegal a preços mais baratos”, conta.

Após investigação da denúncia, pela primeira vez, o governo federal proibiu a entrada de um produto estrangeiro utilizando as medidas de defesa comercial que fazem parte do Plano Brasil Maior, política industrial do governo federal lançada no início de agosto. “Já é um começo. Quando pensarem em burlar a lei, vão pensar mais de uma vez”, completa.

Para o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto Castro, a desindustrialização provocada pelo aumento das importações chinesas representa uma tendência. Com o dólar em baixa, os produtos importados ficam mais baratos e as mercadorias nacionais perdem espaço no mercado interno. “O governo deixou claro que a preocupação maior é manter a inflação baixa e não com o comércio exterior. As medidas de estímulo são bem-vindas, mas são insuficientes”, avalia.

Castro destacou ainda que o problema cambial é agravado pela falta de apoio governamental às indústrias nacionais. “O câmbio é um problema por causa da nossa infraestrutura insuficiente e onerosa. O sistema tributário arcaico, a elevada tributação, o alto custo financeiro e a burocracia são fatores que tornam o problema cambial ainda maior”, afirma. (Agência Brasil)


Lupi comemora aumento de IPI para veículos

Para o ministro do Trabalho, a melhor forma de evitar o contágio da crise econômica internacional no País é proteger o mercado interno.

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, comemorou a decisão do governo de adotar medidas para proteger a indústria nacional de produção de automóveis. "A decisão foi acertada, pois está privilegiando emprego e renda no Brasil", avaliou o ministro, segundo informou sua assessoria. Na opinião de Lupi, a melhor forma de se evitar o contágio da crise internacional no Brasil é por meio da proteção ao mercado interno.
Na última quinta-feira, 15, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que aumentará a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 30 pontos porcentuais. Assim, o imposto que incidia sobre a produção de um veículo, de 7%, por exemplo, passará a ser de 37%. Para fugir do aumento da taxa, as montadoras terão de investir em pesquisa e desenvolvimento, ter 65% da produção com conteúdo nacional e ainda atender a seis itens de uma lista de 11 fornecida pelo Ministério da Fazenda. Na prática, a medida pega em cheio os carros importados da Ásia, já que o Brasil tem acordos com os países do Mercosul e o México.
Para garantir o quadro de trabalhadores nas montadoras nacionais, Lupi já havia defendido, na quarta-feira, o aumento do Imposto de Importação para veículos estrangeiros. "Como tivemos um crescimento das importações muito grande, tem que subir o imposto e, se for o caso, baixar o IPI", argumentou, na ocasião. "O governo tem que analisar com carinho a redução de IPI, pois não temos capacidade de concorrer em condições iguais com o mercado internacional", continuou.
O ministro fez essa defesa com base no que chamou de dois indícios claros de que o setor está passando por uma fase complicada: o aumento da compra de carros importados e a diminuição da contratação no setor, além dos anúncios de férias coletivas que as montadoras têm feito. "São dois sinais de alerta." (Estado)


Estados deixaram de aplicar R$ 2 bi na saúde, diz governo
Ministério da Saúde aponta descumprimento da emenda 29 em 2009. De acordo com a pasta, dez Estados não gastaram no setor o percentual mínimo estabelecido por lei.

Levantamento do Ministério da Saúde que acaba de ficar pronto mostra que, em 2009, dez Estados não investiram o mínimo de 12% de suas receitas na saúde.
O percentual é determinado pela emenda 29 -que obriga União, Estados e municípios a aplicar parte de suas receitas no sistema de saúde-, cuja regulamentação deve ser votada nesta quarta.
Os dados, obtidos pela Folha, mostram que esses dez Estados, juntos, deixaram de aplicar cerca de R$ 2 bilhões no setor, segundo as contas do Ministério da Saúde.
O pior nesse ranking foi o Rio Grande do Sul, que destinou para a área apenas 5% de sua receita. Goiás, que vem em seguida, aplicou 10,25%.
São Paulo também aparece no levantamento entre os Estados que não cumpriram o mínimo fixado pela emenda 29. Segundo o ministério, destinou 11,57% de sua receita para a saúde.
Embora tenha chegado perto do percentual mínimo obrigatório, São Paulo responde por R$ 317 milhões do desfalque total, por causa do tamanho de sua arrecadação.
O levantamento será submetido, no mês que vem, à câmara técnica do Siops (Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde), órgão que monitora se Estados e União estão gastando corretamente na saúde.

DESCUMPRIMENTO -- Antes do levantamento de 2009, apenas Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo e Piauí admitiam oficialmente o não cumprimento da regra.
Os demais Estados que aparecem na lista diziam destinar 12% de sua receita para a saúde. Segundo a análise do ministério, porém, parte dos gastos não pode ser considerada despesa no setor.
É por isso que Goiás, Pará, Minas Gerais, São Paulo, Maranhão e Rio de Janeiro constam do levantamento.
Segundo o Ministério da Saúde, há quatro tipos de gastos que não poderiam ser incluídos na conta:
1) despesas com hospitais de servidores públicos; 2) gastos com saneamento básico e abastecimento de água quando o serviço será cobrado; 3) restaurantes populares; e 4) programas de transferência de renda ao estilo do Bolsa Família.
A mesma situação já havia ocorrido em 2008.
Naquele ano, quatro Estados admitiram oficialmente o não cumprimento da meta, mas análise do Ministério da Saúde constatou que 13 Estados não haviam atingido o percentual mínimo determinado pela emenda 29.
Caso seja aprovada na Câmara dos Deputados nesta semana, a regulamentação da emenda irá esclarecer o que pode ser contabilizado como gasto em saúde.
A inexistência do marco legal é o que atualmente permite a Estados incluir gastos que posteriormente acabam sendo desconsiderados pelo Ministério da Saúde.
Segundo dados preliminares de 2010, Paraná, Rio Grande do Sul e Piauí admitiram não ter cumprido a meta de 12% de gastos em saúde.
O governo fará a conferência das informações até 2012, a partir de dados encaminhados pelas Assembleias Legislativas e tribunais de contas estaduais ao Siops. (Folha)


Metalúrgicos de São José dos Campos aprovam greve

Os metalúrgicos das fábricas de São José dos Campos e região vão iniciar uma semana de greve a partir desta segunda-feira. A decisão foi tomada neste domingo, 17, em assembleia geral, em que os trabalhadores rejeitaram as propostas patronais apresentadas na última sexta-feira.

De acordo com o sindicato, embora os "setores tenham avançado nas propostas, as conversas não foram ao encontro das reivindicações da categoria". O segmento de autopeças pede aumento de 9,55% (inflação mais 2% de aumento real), enquanto as áreas de Fundição, Estamparia, Trefilação, Refrigeração e Laminação solicitaram 9,50% (inflação mais 1,9% de aumento real) e Eletroeletrônicos e máquinas, 9,25% (inflação mais 1,7% de aumento real).

Somente na TI Automotive, do setor de autopeças, houve um consenso entre trabalhadores e empregador. Com a pressão da greve iniciada pelos trabalhadores na última quinta-feira, dia 15, a companhia propôs 10,3% de reajuste salarial, sendo inflação mais 2,7% de aumento real, mais um abono de R$ 2.200. Os metalúrgicos também conseguiram 90 dias de estabilidade no emprego e direito a eleger um delegado sindical. Dos quatro dias parados, somente um será descontado pela empresa.

Segundo informações do Sindicato dos Metalúrgicos, na semana passada trabalhadores de 24 fábricas de São José dos Campos e região fizeram paralisações. "Como não houve acordo com os patrões, as greves devem se estender para outras empresas e por tempo indeterminado", informa a entidade por meio de nota.

Luiz Carlos Prates, secretário-geral do sindicato, adianta que o movimento da semana passada foi só o começo. "Agora, os trabalhadores vão intensificar as mobilizações e partir para a greve. Não tem mais volta. Sem acordo, não vai ter produção", afirma em comunicado. (Estado)


Ranking de qualificação de jovens para mercado global põe Brasil em 35º lugar, entre 60 países

Num mercado de trabalho cada vez mais globalizado, os jovens brasileiros estão perdendo a corrida na disputa por uma vaga para estudantes de outros países por causa da qualidade precária do ensino fundamental e médio do país, inclusive nos colégios particulares, revela reportagem publicada na edição deste domingo do GLOBO. Um estudo da consultoria Heidrick & Struggles - uma das maiores do mundo em contratação de executivos - mostra que essa fase dos estudos pode ser um problema para formação de talentos brasileiros para o mercado internacional. O Global Index Talent 2011 (Índice Global de Talentos, em inglês), elaborado pelo consultoria, coloca a qualidade do ensino fundamental brasileiro na 35 posição num ranking de formação de futuros executivos que envolve 60 países. Nesse ranking, o Brasil fica atrás de qualquer país desenvolvido e mesmo de outros emergentes, como Rússia (27), Argentina (30) e Coreia do Sul (33). Para especialistas, os números revelam um entrave para um país que avança em seu papel no mercado global.

Sócio das operações brasileiras da Heidrick & Struggles, Dárcio Crespi, um dos principais caçadores de executivos do país, explica que a qualidade do ensino básico deixa profissionais para trás na competição global.

- Um ensino fundamental fraco se transforma em um ensino médio pobre e um ensino superior sofrível. É como uma bola de neve. Se não existe uma formação boa na base, a pessoa precisa fazer um esforço muito grande para suprir aquelas deficiências nos anos seguintes. E o ensino brasileiro, na média, não ajuda os talentos a se destacarem - afirma Crespi.

O economista Gustavo Ioschpe alerta que a deficiência de ensino não é uma exclusividade das escolas públicas. Para ele, os pais precisam abrir os olhos para a formação de seus filhos em colégios particulares. Ioschpe explica que, na última prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), alunos das escolas particulares do Rio tiraram nota média de 55,5 pontos numa escala até cem. Isso significa que aprenderam metade das habilidades que poderiam.

- A elite brasileira compara esse resultado com a nota das escolas públicas, que no Rio foi de 39 pontos, e fica satisfeita com essa diferença. Esses pais se enganam, assim, ao pensar que matricular seus filhos em colégios particulares garante a eles uma boa qualificação para o mercado global. Impera uma visão provinciana de só olhar para dentro do Brasil - afirma.(O Globo)


Sem controle eficiente, infecções hospitalares causam cem mil óbitos por ano

Faz 26 anos que o Brasil criou a 1 Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), ligada ao Ministério da Saúde. Passados quase 30 anos, o país ainda não tem dados sobre quantas pessoas morrem anualmente por conta dessas infecções ou o índice de infecção que seria, por exemplo, aceitável na UTI, no berçário ou para doentes que estejam com pneumonia. No entanto, informações retiradas de estudos realizados por todo o país pela Associação Nacional de Biossegurança (Anbio) trazem números alarmantes: em média, 80% dos hospitais não fazem o controle adequado, o índice de infecção hospitalar varia entre 14% e 19%, podendo chegar, dependendo da unidade, a 88,3%, e cem mil pessoas morrem por ano por conta das infecções. A Organização Mundial da Saúde (OMS), por sua vez, estima que as infecções hospitalares atinjam 14% dos pacientes internados no país.

O paciente internado está suscetível. E infelizmente o cumprimento das normas de higiene é aquém do esperado -- Os números que temos são estimativas. E, sem números, não sabemos quantos morrem por infecção ou por outros fatores. No que se refere às comissões, cada hospital tem a sua, e a grande maioria funciona burocraticamente. Então, o índice de infecção hospitalar depende da unidade onde o paciente estiver - diz Edmundo Machado Ferraz, fundador e presidente da comissão de controle de infecção hospitalar do Hospital das Clínicas da UFPE e consultor da OMS. - Esse problema só se resolve com transparência. É preciso saber o que acontece nas unidades, com processos controlados por protocolos. Não pode ter segredo. Tem que saber se o profissional se esqueceu de lavar as mãos corretamente, se o paciente fez uso inadequado de antibiótico.

Presidente da Associação Nacional de Biossegurança (Anbio), Leila dos Santos Macedo diz que "o risco não pode ser eliminado nunca, mas é possível bloqueá-lo para que chegue perto de zero":

O paciente internado está suscetível. E infelizmente o cumprimento das normas de higiene é aquém do esperado. A gente vê profissionais de jaleco no refeitório, e aí eles levam agentes de risco para fora e trazem outros para o hospital. Outros não lavam as mãos corretamente ou não usam máscaras. Em muitas unidades, a troca de filtro do ar-condicionado não é feita frequentemente ou existe alta rotatividade dos profissionais de limpeza, e aí o pano de chão é usado em mais de uma enfermaria. O país tem mais de sete mil hospitais e eu diria que 1% tem um programa de biossegurança rotineiro.(O Globo)


Governo anuncia hoje ampliação do Bolsa Família

Brasília - A ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, anuncia às 11h a ampliação no número de pessoas beneficiadas pelo Bolsa Família. A finalidade é aumentar de três para cinco o limite de filhos beneficiados por família, que fazem parte do principal programa de transferência de renda lançado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O objetivo do aumento é adequar o programa às ações do Plano Brasil sem Miséria, linha mestra da proposta social do governo da presidenta Dilma Rousseff. Além do aumento no número de beneficiários, as novas medidas devem promover mais atenção a crianças e adolescentes.

O impacto da medida ainda não foi anunciado. A meta, de acordo com o governo, é que, até o final de 2013, o Bolsa Família possa beneficiar 1,2 milhão a mais de crianças e adolescentes.

Para receber o benefício, a família precisa estar inscrita no Cadastro Único, com os dados atualizados, além de cumprir uma série de contrapartidas nas áreas de educação, saúde e assistência social. (Agência Brasil)